quinta-feira, 13 de março de 2014

Sopro de Vida!

O que parece acontecer só na vida alheia ás vezes nos pega de surpresa e acontece conosco ou com pessoas próximas, não é verdade?
Eu no sexto mês de gestação estava toda feliz com meu marido na sala do Ultrassom, ansiosa para ver minha Princesa se mexendo (ela sempre se mexia nas consultas) e saber como estava a saúde dela. A médica fez o Ultrassom, analisou e ia dizendo que estava tudo bem aqui e ali e lógico, o 'tudo bem' da médica era som para meus ouvidos. Pra quem já teve dois abortos, qualquer coisinha boa em uma gestação é coisa pra se comemorar. Eis que ela ao analisar o meu colo uterino, me disse que teria que fazer um Ultrassom Intravaginal pois estava suspeitando que o colo do meu útero estava um pouco fino e aberto e isso poderia gerar um parto prematuro... caiu meu mundo! Mas analisando e examinando percebeu que estava tudo normal. Mesmo assim o medo da minha bebê nascer com 6 meses de gestação me perseguia.

Geralmente bebês prematuros ou com complicações e risco de morte logo ao nascer vão imediatamente para as UTI's Neonatal. Em pesquisas feitas verificaram que a cada 100 partos, 10 são prematuros¹.
¹ Considera-se parto prematuro quando o bebê nasce antes da 37º semana de gestação.

Causas principais de Partos prematuros:
- 40% dos casos por ruptura da bolsa;
- 35% dos casos por contrações precoces;
- 15% dos casos por infecções e hipertensão.


Mulheres que fazem parte do grupo de risco são:
- Mulheres que já tiveram parto prematuro;
- Mulheres que já tiveram 2 ou mais abortos no segundo trimestre de gestação;
- Mulheres que abusam de álcool e drogas durante a gravidez.

Observação: Porém em média 50% das mulheres que tem parto prematuro não apresentam fatores de risco identificáveis.

O bebê prematuro pode sofrer complicações sérias, e quanto menor a idade gestacional maiores são as Complicações:
- Dificuldades Respiratórias;
- Hemorragias Intracerebrais;
- Infecções que levam a morte, ou que afetam o desenvolvimento psicomotor, intelectual e emocional do bebê.

 E dá uma dózinha desses pequenos tão frágeis ainda. Vão tão pequenos para a incubadora e ficam cheios de tubos. Tubo na boca pra respirar, sonda na boca ou umbigo para alimentação, sensores de monitoramento para os sinais vitais. Fora os medicamentos, antibióticos para amadurecer os pulmões e transfusões sanguíneas. Os pais dias nos hospitais, em alguns casos até meses! Mas a presença deles lá junto do filho, diz os especialistas, que é fundamental para a recuperação do bebê.
A incubadora faz o papel de deixar um ambiente neutro e uma temperatura constante, e para alguns bebês que estão com a saúde mais estáveis podem até ficar em contato com a mamãe, onde o contato pele-a-pele ajuda o vínculo entre os dois e também ajuda a manter temperatura corporal do bebê.

Geralmente quem tem bebês prematuros tem restrições ao amamentar pelo fato do sistema digestivo dele ser ainda muito imaturo e pela separação que é gerada da mãe com o seu filho já que ele fica na UTI Neonatal. Mas não desistam! Sabemos que o estresse e a não estimulação são fatores para que a mulher não tenha leite ou ele desapareça precocemente. Tentem ficar o mais calma possível (sei que é um pedido louco) mas é para o bem de seus filhotinhos tão pequenos ainda. Nunca desistam deles, nunca achem que não terão eles nos braços. Conheço bebês prematuros que estão com uma vida linda e saudáveis e sem nenhuma sequela.

A saída da UTI geralmente quando o bebê está estável em suas condições clínicas, com peso acima de 1,7Kg, ganho de peso ser crescente e sugando bem.
Imagino que essa deva ser a sensação mais gostosa para as mamães que passam por esses momentos tão difíceis e eu torço para que cada uma delas tenham seus filhos saudáveis e curtam cada detalhe de seu crescimento e desenvolvimento.

Amém!

Fonte de Pesquisa: Site Guia do Bebê

domingo, 9 de março de 2014

Massagem Shantalla - Saiba mais...

Adoro massagem, quem não gosta? Se nós adultos gostamos imaginem os bebês. Eles adoram... sentem a interação, o toque, o carinho, os sentimentos, traz milhares de benefícios.
Eu aprendi a técnica Shantalla quando eu fazia estágio de Neurologia Pediátrica no curso de Fisioterapia. Eu tinha um paciente que sofria de um nível grave de Paralisia Cerebral e a Fisioterapia no caso dele era para que não agravasse a situação. A minha Supervisora me ensinou a técnica, e eu aplicava nele no final de sessão da Fisio, e ele relaxava e chegava até dormir. Aí eu percebi que eu poderia associar no começo da sessão, pois ele tinha Hipertonia (aumento da rigidez muscular) e essa massagem ajudava pois diminuía essa rigidez devido ao relaxamento que ela provoca. Enfim...
 
 Ela é uma massagem indiana derivada da massagem ayurvédica. Foi criada em Kerala (sul da Índia) e descoberta pelo Dr. Frédérick Leboyer em uma viagem àquele país, onde observou uma mãe - que se chamava Shantalla - massageando seu bebê com uma intimidade e interação encantadora. Isso ocorreu num bairro pobre de Calcutá.

Considerada uma massagem sensorial que acalma, alivia cólicas, garante um bom sono e aproxima mãe e filho. Ela acentua o toque de afeto entre bebê e cuidador, aumenta a coordenação e o autoconhecimento, assim as crianças crescem muito mais seguras de si.        

Em regiões como:
Tórax = o bebê respire melhor, pois estimula a expansão torácica.
Abdome = o bebê tem menos cólicas e prisão de ventre, pois estimula a maturação do intestino.

Estimula a resistência imunológica, reduz o estresse, auxilia no desenvolvimento motor, favorece o
ganho de peso, crescimento físico e o autoconhecimento corporal do bebê. Também ameniza o trauma do parto e reproduz o conforto do útero. A massagem pode ser aplicada a partir do primeiro mês de vida até a fase pré-escolar, ou até quando a criança aceitar.       

Aplicação da Shantalla
  • Ambiente tranquilo e silencioso;
  • Luz branda;
  • Temperatura agradável; 
  • Música e ambiente suave (se desejar);
  • Bebê desnudo em cima de uma toalha, ou deitado no colo da mãe/ou cuidador(a);
  • Óleo vegetal para facilitar o deslizamento das mãos;
  • Não ultrapassar mais que 20 minutos.
Importante: a mãe deve estar calma e relaxada, para não passar o estresse para o bebê. Não se usa a Shantalla em momentos de dor e desconforto, a massagem deve estar associada ao prazer.
   
Alguns movimentos da Shantalla devem ser feitos de cima para baixo e de dentro para fora, seguindo a linha dos meridianos (círculos imaginários)
• Com o bebê deitado de costas e totalmente despido: passe a mão sobre o rosto do bebê. Comece pelas sobrancelhas e termine fazendo movimentos ao redor da boca;
• Cruze suas mãos sobre o peito, deslizando-as, movimento que vai do quadril até o ombro oposto, troque as mãos para iniciar o outro lado do quadril.
• Deslizamento das mãos que vai do ombro até a mãozinha do bebê, sempre alternando as mãos e depois vá rosqueando o bracinho, e por fim, massageie as mãos. Mesmo movimento dos braços se realiza nas pernas.
• Com movimentos circulares no ventre do bebê, em sentido horário.
• Vire o bebê com a barriga apoiada em suas pernas: movimento de frente e trás percorrendo toda a parte das costas.
• Deslize a mão aberta, desça da nuca, passando pelas nádegas e finalizando nos pés.
• Cruze os braços e solte.
• Cruze as pernas sobre o abdome e solte e leve os joelhos em direção à barriga.
• Termine a massagem com um delicioso banho, que será como uma forma de liberação.


Pratique e verá uma grande diferença em seu bebê! "A massagem vai até onde as palavras não alcançam.."

terça-feira, 4 de março de 2014

Síndrome do Pai Bonzinho!

 O filho berra, soca, cospe, chuta e a mãe está lá, chamando atenção. O pai? Nem sinal. O filho faz birra, puxa o cabelo, bate no irmão, joga as coisas no chão, e a mãe está lá segurando a barra. O pai? Falando de longe: Não faz isso meu amor, papai não gosta. E isso todos os dias, ai você vai vendo que seu filho vai deixando de brincar com você, o bebê não quer mais seu colo, vai sendo 'xingada' de chata e todos querem ficar com o Papai.

Ciúmes de mãe? Não... Síndrome do Papai bonzinho, conhecem? Doença muito conhecida por algumas mamães, o que causa pavor ente elas. Porém a Síndrome depois de um tempo atinge os filhos. É sim... eles começam ter surtos de rejeição com as pessoas e passam a achar somente o Papai a pessoa mais maravilhosa da face da Terra.

Quem nunca se irritou com isso? Você está lá, dando bronca no seu filho e vem o pai falar pra não fazer aquilo com a criança. Ou a mãe educando depois de alguma má criação e o pai vem com aquele jeitinho carinhoso de dizer: Não faz isso meu anjinho, não pode. E se vangloria da criança ter obedecido e estar calma que nem um anjinho. Lógico, a mãe já ficou com a parte difícil e a fama de 'bruxa má' não é?

Eu vejo muito disso por aí, quando ando pela cidade, quando estou na sala de espera do Pediatra (lugar que mais vejo a 'Síndrome'), quando estou no shopping e até mesmo dentro da família. E fico irritada com a situação mesmo não sendo comigo. Pais fazem o filho juntos, certo? Portanto educam também juntos. Claro que ninguém gosta de dar bronca nos filhos mas ás vezes é necessário, e os dois, pai e mãe, precisam um apoiar ao outro nesse momento e não apenas um dar a bronca (geralmente a mãe) e o outro ficar de 'mocinho' na história.

Se isso chegar acontecer em sua casa ou já estiver ocorrendo, sente com seu parceiro e converse francamente. Diga que precisa também da ajuda dele nos momentos de chamar a atenção da criança, também é dever dele ter uma postura mais firme em situações de mau comportamento do filho. Pois assim você deixa de se sentir o lobo mau da história e sente que realmente está fazendo o correto pra educação e formação do seu filho.
Pais unidos = Filho feliz!

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Abortos Espontâneos - Tentar e Vencer!

Acho que o tema que irei falar hoje é sempre difícil para a maioria das mulheres que querem ser mães!
- Abortos espontâneos

Eu sempre tive vontade de ser mãe, mas nunca imaginei o que viria a me acontecer. Em 2009 eu era noiva e morávamos juntos, e foi quando sintomas estranhos me fizeram procurar um teste de gravidez de farmácia, sendo que: POSITIVO! Eu toda feliz, eis que pouco menos de completar 2 meses de gestação, começo com um pequeno sangramento que se torna grandioso, com dores insuportáveis e sou internada e a notícia: 'Você perdeu seu bebê'. Agente sofre mais supera e acaba seguindo em frente. E a vontade de ser mãe aumenta.

Em 2010 terminei o noivado e fiquei junto do meu atual marido e em 2011 também com atraso menstrual fui fazer o teste de farmácia: POSITIVO de novo! Aquele entusiasmo, misturado com medo de acontecer o mesmo que a outra vez, e nada de estranho. Marquei meu Ultrassom, eis que na sala vejo que no momento de auscultar o coração do bebê, som nenhum e como pesquisei muito, sabia que na idade gestacional que eu estava tinha que ser presente os batimentos, e foi me dando aquela coisa ruim e a médica me fala. Que eu sofri um aborto retido e teria que passar por curetagem. Meu mundo desabou... 2 abortos? Porque comigo? Porque? Enfim...

ABORTOS:
O Aborto é a interrupção da gestação até o 5 mês (até 20 a 22 semanas) e o feto precisa pesar menos de 500g para considerar um episódio de aborto. Após esse período é considerado parto prematuro.
A taxa de abortamento gira em torno de 15% em mulheres com atraso menstrual e com o teste de gravidez positivo, antes disso, pode ser em torno de 30% ou 40%. Porque dizemos antes do atraso menstrual e do positivo no teste? Pois pode acontecer os abortos onde a mulher perde sangue e acha que finalmente menstruaram e na verdade, engravidaram e estavam eliminando o embrião recém-formado por algum motivo do próprio organismo.

Geralmente a maioria dos abortos que ocorrem no início da gestação é por má formação fetal (alterações genéticas e cromossômicas) e ocorre com maior frequência em mulheres acima de 35 anos de idade.

Existe 2 tipos de abortamentos:
Abortamento Esporádico: A mulher engravida e sofre um abortamento, mas depois tem duas ou três gestações normais.
Abortamento Habitual: A mulher precisa passar por três ou mais abortos sucessivos (chamados de aborto de repetição), hoje em dia começa-se investigar a causa já a partir do 2º aborto, mas ainda não é regra.
Fonte: Site Dr. Dráuzio Varella

E foi isso que ocorreu comigo, abortos de repetição que graças a Deus o médico em que fui imediatamente me deu medicação para tomar todos os dias, até os 4 meses de gestação. E eu estava lendo que o fator estresse também é importantíssimo. Essa história em que o cérebro comanda o corpo é verídica para os especialistas. Quanto maior o nível de estresse e ansiedade maior a probabilidade da mulher que já teve um aborto, ter novamente. Eu me identifiquei muito, pois eu sou muito nervosa e fiquei com o pensamento sempre muito negativo depois da primeira perda.
Portanto, é um assunto delicado e doloroso mas que precisa ser enfrentado com calma e com a máxima atenção possível. Um conselho que dou? Não desistam... a minha prova está aqui em casa, com 9 meses de muita saúde e felicidade.

;)

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Começando os passinhos!


Bianca com 8 meses, andando se apoiando nos móveis.
Bianca a algum tempinho começou a dar seus primeiros passinhos se levantando e se agarrando aos móveis.
Em um dos temas que postei aqui no Blog foi referente ao uso de andadores, em que eu não usaria com ela, e aprenderia a começar a andar pelo modo tradicional, levantando e caindo...

Lógico, no começo fiquei com o coração na mão de deixá-la explorar a casa e se erguer segurando nas coisas. Fui soltando aos poucos, sempre estando por perto, pois como ela só ficava no chiqueirinho querendo ou não era um conforto mais para mim e o medo menor.
Alguns tombos aconteceram mas nada grave... tem uma mesinha de centro em casa na sala de estar que ela adora segurar alí, subir e ficar batendo a mãozinha na mesa, e foi nessa mesinha que o tombo ocorreu. Mas também foi porque ela pisou em um brinquedinho na hora que foi andar apoiando e caiu de cara no chão. Graças a Deus não foi nada, mas o choro já imaginaram né? Daqueles mais estridentes de deixar qualquer mãe louca e qualquer vizinho em alerta achando que a criança estaria sendo agredida, rsrs.

Só que não, foi apenas um tombinho que ocorrerá com qualquer criança nessa fase. E não me arrependendo de não ter usado o andador pra ela. Ela vai andar no tempo e no momento dela, pra que adiantar?

Eu e o 'Dilema da Chupeta'

Estou colocando em ordem a minha determinação em ter o Blog e a página do Facebook dedicada a Maternidade. Estou com alguns projetos em mente e espero que dê certo. E por esse motivo comecei a ler as postagens que coloquei anteriormente. Um dos temas foi "Porque da Chupeta Ortodôntica?" e nela eu falei um pouco sobre o que eu pensava da chupeta antes de ser mãe e depois de ser mãe, e falei um pouquinho dos pontos fortes do porque optar por uma chupeta ortodôntica para seu bebê.
E ví que fiquei de contar o meu dilema com a chupeta em um determinado momento. Vamos lá!

Quando a Bianca era recém-nascida eu tive alguns probleminhas de como amenizar o choro dela, e no mesmo período eu estava passando por alguns problemas pessoais, mãe de primeira viagem, estresse (pois eu sou um tanto nervosa e ansiosa) e eis que juntou tudo e lógico, passava mais nervosismo pra ela. Juntou que ao amamentar, o bico dos meus seios começaram a rachar e ficaram sangue puro, formou ferida mesmo, e ela não conseguia mamar e nem eu aguentava de dor. Isso no segundo dia em casa. Até que me deu um surto e pedi ao meu marido e minha mãe (que na época graças a Deus estava em casa pra me ajudar com tudo, porque se não eu acho que ia acabar deixando meu marido louco) para irem em uma farmácia comprar alguma pomada pra rachadura, aquele bico de silicone (santoooo bico de silicone, rs) e pedi pelo amor de Deus pela chupeta.

Ela pegou por umas 3 semanas tranquilamente, os choros amenizaram até que resolveu que não queria chupar mais chupeta, resolveu que o dedão dela era mais gostoso e começou a chupar o dedo toda vez que estava com soninho. Mas pior que chupeta eu achava chupar os dedos, eu quase tive um treco. E pra ajudar quando fui a Pediatra ela pediu por favor pra que eu tentasse tirar esse hábito dela e introduzir a chupeta se fosse necessário e eu por meses a fio no dilema com a chupeta, colocava na boca dela e ela cuspia, parecia que tinha limão na bendita chupeta, porque era relar na boca dela e ela cuspia. E ela foi chupando não só o dedão como colocava qualquer dedo que satisfazia o soninho dela.

Bianca chupando os dedinhos na hora da soneca.
Em um certo mês (não me lembro qual), eu insisti na chupeta, ela cuspia eu colocava, ela cuspia e eu colocava, aí foi variando um pouco a chupeta e os dedos, até que finalmente eu VENCIIIII. Não mais dedinhos na boca, apenas pela fase de crescimento dela que é natural colocar a mão na boca, mas não mais chupar o dedo pra dormir. Ela pegou a chupeta mesmo!!

Está vendo como a insistência ás vezes tem efeito! rsrs... mas mamães, cada um tem seu método, cada um tem sua história, isso foi a minha história com ela. Jeito certo ou errado de criar um filho? Creio que não!!!
Bianca com chupeta, ebaaaaa! rs

Boa semana...

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Segurança do Bebê na Cozinha - 10 dicas

Quem aqui como mãe nunca se pegou pensando no que teria que mudar em sua casa com a chegada do bebê. Quais móveis teriam que mudar de lugar, ou quais objetos teriam que ser retirados ou trocados de lugar quando seu bebê começasse a engatinhar pela casa?
Eu sou aquela típica mãe que 'pagou com a língua' tudo que criticava nas atitudes de como criar um filho. Uma delas foi isso...
Quando não se tem filhos é muito fácil dizer o que faria ou não faria. E lá ia eu bocuda falar que achava um absurdo as mães tirarem objetos do lugar por causa do bebê engatinhando ao invés de chamar a atenção. Dizia que era preguiça da mãe em educar e criar o bebê. Vai, cospe pra cima que cai na testa de verdade.
Minha linda princesa veio ao mundo, bebezinha ainda mal se mexia, depois começou a virar de lado, virar de bruços, ficar de apoio nos membros, sentar, eis que chegou o dia: engatinhar e andar apoiando nas coisas, e foi aí que o tiro saiu pela culatra. Ela é daquelas que vai e põe a mão em tudooo o que não deve (tomada, ventilador, chinelo, insetos no chão, vidros) e eu lógico com aquela linda imagem de mãe perfeita começou a chamar a atenção, dizer milhares de NÃOS, retirar ela do lugar sem tirar nada do lugar... até que o cansaço tomou conta de mim e também até eu tomar a consciência de que não tem como, eles vão mexer pois é a descoberta do mundo para eles. Eles até entenderão as bronquinhas, mas irão testar os limites e infinidades de coisas. E hoje ela resolveu que queria explorar a cozinha.
Resumindo: algumas coisas eu não deixo mais nos lugares que antes ficavam, alguns cômodos eu mantenho fechados quando ela está explorando pela casa e mais algumas atitudes pra que ela se mantenha em segurança.

Segue então algumas dicas hoje de como manter sua COZINHA um ambiente seguro:

1- Coloque objetos de vidro e cristal em lugares altos;

2- Os produtos de limpeza devem ser guardados em lugares fechados, inacessíveis para as crianças, pois geralmente suas embalagens são de cores vivas, chamando atenção dos 'pequenos'.

3- As facas afiadas e os objetos cortantes devem ser guardadas dentro de algum recipiente em um armário alto. Nada de deixá-las em gavetas.

4- Não coloque facas, recipientes de vidros, tigelas e panelas com alimentos quentes na borda da mesa ou da pia. Evite as toalhas de mesa, ainda mais quando a criança engatinha e está treinando para começar a andar.

5- Se você não proíbe o acesso de seu filho na cozinha, tente deixar um pedaço de armário liberado para seu filho, deixando dentro potes de plásticos e colheres de pau que já não faz mais uso ou outros objetos que não proporcione perigo a criança. Isso ajuda no momento em que você tenha que estar na cozinha e também vigiando o seu filho.

6- Use sempre as bocas de trás do fogão. Se tiver que usar as da frente, mantenha os cabos das panelas para dentro do fogão. Fique atenta a porta do forno do fogão e as travas de gás que é onde as
crianças também gostam de mexer.

7- Latas de lixo na cozinha sempre com tampa fechada e fora do alcance da criança.

8- Caso use cadeirão para dar comida para seu filho, não esqueça de colocar o cinto de segurança e nunca deixe a criança sozinha quando estiver sentada nele.

9- Não tente carregar coisas quentes em uma mão enquanto está com o bebê no colo. Nunca sirva alimentos quentes por cima ou próximos ao bebê, um pouco que caia pode causar grave queimadura na pele sensível do bebê.

10- Outra boa saída é ter um cercadinho ou aqueles 'chiqueirinhos' em casa para momentos em que tenha que estar na cozinha. É uma boa idéia para fazer o serviço tranquilo sem riscos para seu filho, e dentro dele a criança ainda se distrai com brinquedos que você pode colocar dentro dele e olhar você trabalhar.

Mamães, aqui são apenas 10 dicas que eu peguei no site do BabyCenter, lembrando que ainda tem várias coisas que há necessidade de mudar e isso muda de acordo com o dia-a-dia de vocês, e de como a sua cozinha é. Em breve coloco mais dicas sobre segurança para as crianças em outros cômodos da casa.